quinta-feira, 15 de agosto de 2013

OUYA - Hands on!

Para comemorar a ressurreição do blog (que estava parado desde 2009) e a inauguração de uma nova fase, vou iniciar com um review do OUYA, console recém adquirido com muito custo. Bem, o "custo" em si nem foi tão alto assim, mas foi bem difícil encontrar um para venda, já que estava esgotado na maioria das lojas dos EUA e eu não tinha mais que uma semana para ficar batendo perna por lá. Foi duro achar um para comprar, mesmo nas grandes lojas, e ele saiu pelos US$99,00 que deveria custar, apesar de que, posso dizer sem medo algum, ele já justificou mais do que bem o preço.



Não vou passar tempo nenhum falando da história dele, o que ele é,  o que faz, etc, afinal, você pode conseguir essa informação no google. Vou deixar aqui registradas as minhas experiências (em mais de um post, pode ter certeza) sobre o bichinho, já que é a informação que pode interessar.

Bom, antes de mais nada, vamos começar a listar alguns fatos sobre o aparelho:

1) Fator Expectativa: Meio mundo reclamou da frustração de ter obtido um OUYA. Sinceramente, eu não consigo entender o porquê. Tirando que foi um projeto que nasceu por crowdfunding e baseado em hardware de celular, com preço final de US$99,00, não sei de onde as pessoas tiraram que ele iria fazer milagre. Minha recomendação para evitar frustração é: Cada vez que você se pegar pensando "é só isso?", não tente comparar a performance dele com a do seu console atual ou do seu computador, mas sim com a do seu celular. Em caso de desespero, repita várias vezes: "É um celular!"

2) Jogos (o que interessa): Como todo console que surgiu do nada, é óbvio, o OUYA ainda tem uma biblioteca bem esquisitinha. Boa parte dos títulos que estão na loja oficial mais parecem aqueles jogos toscos de Linux, aqueles que você não faria seu pior inimigo jogar. Os preços obedecem mais ou menos o padrão dos jogos de Android, variando entre US$0,99 e 14,99, dependendo do quão grande ou bem-acabado ele é. Apesar de ser um verdadeiro mar de porcarias, a loja reserva algumas boas surpresas, inclusive alguns ports de jogos que saíram para os consoles atuais e para os dispositivos iOS e Android.

Dentre os jogos que prestam, cito:

- Towerfall: Uma mistura de Warroid (de MSX) com Super Mario Wars (Xbox), muito bonito, bem-acabado e divertido. Perfeito para jogar tomando cerveja com os amigos. Tudo feito com cara de retrogaming, muito bem-acabado nos mínimos detalhes, e com suporte a 4 jogadores simultâneos. É o jogo mais caro que eu vi até agora (US$ 14,99), mas valeu a compra.


- Flashout 3D: Um clone de Wipeout (Playstation), bem bonito, mas ainda falta alguma coisa. O jogo é rápido, o framerate é constante, mas eu não consegui me entender direito com os controles e tive a sensação de que as armas não funcionam como deveriam.


- Syder Arcade: Parece o clássico Defender (Atari / Arcade), só que feito para Amiga, e com opções de escolher naves, armas extras, sem ter que salvar ninguém e só meter bala em todo mundo. Destaque para as opções de vídeo dele, que permite rodar o jogo com emulação de vídeo de micros clássicos (Amiga, MSX2, ZX Spectrum, monitor verde, etc). Um euroshmup de classe, divertido, bonito, com excelente música e que vale horas de diversão.



- Raiden Legacy: Se você acha que a série Raiden (que saiu para praticamente todas as gerações desde seu lançamento) não ia dar as caras no Ouya, está enganado. Raiden Legacy é um port (emulador?) oficial do fabricante, que por sua vez conta com os mesmos jogos do pacote Raiden Fighters Aces, de Xbox 360 (ou seja, o Raiden original de Arcade, Raiden Fighters 1, 2 e Jet). Por uma mixaria, até que não está nada mal...



3) Não tem Google Play: É, isso mesmo. Sem Google Play neste carinha aqui. A idéia do Ouya, pelo que eu percebi, é criar uma nova plataforma de fornecimento de jogos do zero, sem contar diretamente com a infraestrutura já instalada do Android. Ou seja, se você espera jogar Angry Birds ou Cut the Rope, esqueça. Eles não existem na loja oficial.

4) Console pronto para hackers... pero no mucho: A propaganda original do Ouya no Kickstarter era algo como "este aqui vocês, hackers, podem futucar à vontade". Para minha surpresa, ele não vem nem um pouco "escancarado" de fabrica. Não vem rooteado, não tem muita abertura para instalação de software não-aprovado pelo fabricante (o que não quer dizer que seja impossível de fazer, mais detalhes em breve), ou seja: Na boa, eu não entendi a pegadinha! Não era para ser um console aberto? Francamente...

5) Emuladores (o que realmente interessa): Esta parte é, sem dúvida, uma das mais bacanas do aparelho. O fabricante (que mostrou-se não tão liberal quanto prometido na propaganda) distribui emuladores oficialmente no site, otimizados para Ouya, com suporte total ao aparelho, o que é muito bacana. Testei praticamente todos e pude confirmar que, se a proposta é emulação, você estará muito bem-servido. Tirando os hardwares mais modernos (Playstation 2, Saturn, Dreamcast), todo o resto roda muito bem. Senti falta de um port oficial do Mame e do Final Burn para ele, mas tem o RetroArch, que é um emulador que roda as duas plataformas (com um mínimo de recursos), e já quebra um galho.



6) Controle quase bom: O controle do Ouya tem diversos pontos positivos e negativos. Para começar, ele tem um trackpad na parte superior (feito o controle do PS4) e não parece nada ordinário, pelo menos até que você abra a tampa das pilhas, revelando uma estrutura de plástico feiosa que mais parece a de um joypad chinês genérico. Funciona com pilhas comuns AA, que duram um bocado. É bluetooth, bem parecido com o do Xbox 360, e a ergonomia é bem boa. Porém, o grande problema dele é o maldito lag que o Android tem quando você está usando um controle bluetooth. O lag não é algo pequeno, não é algo ignorável, chegando a atrapalhar um bocado em vários momentos, além de ser variável (vai de 0,1 a 0,4 segundos, dependendo do instante). Alguns jogos tem mais lag, outros menos, o que explica que o problema pode ser na implementação do bluetooth. Se não melhorarem isto, você vai acabar fazendo como eu, que pluguei meu joystick USB nele depois de perder a paciência.

7) D-Pad dos infernos: Tem uma coisa que o D-Pad do controle não faz direito, que são diagonais. Ao menos em muitos dos emuladores, como o de Neo Geo e CPS2, nos jogos de luta, é muito difícil fazer os comandos de "meia-lua". Com controles USB isso some, e com o joystick de PS3, que é bluetooth também, ou seja, não é culpa do bluetooth aqui.

8) Poucas portas: As portas, todas traseiras, do Ouya são:



- 1x USB 2.0 não-energizada.
- 1x Micro USB (padrão do Android)
- 1x HDMI
- 1x Ethernet

E só. Não tem entrada para cartão SD, nem outra USB, nem nada. A USB, ainda, por sua vez, tem umas frescuras medonhas, por exemplo: Ao colocar um pendrive na USB com o Ouya ligado, ele simplesmente não será reconhecido. Você precisa desligar o aparelho, colocar o pendrive, aí ligar. Além disso, se você está acostumado com Linux / Unix, não adianta procurar o pendrive no /mnt porque não vai aparecer nada lá. No diretório raiz, suba o máximo que puder e procure por /usbdrive, e bingo! Demorei um século para descobrir isso, achei até que a USB estava queimada. Outra coisa é não tentar usar EXT3 ou EXT4. Os meus leram perfeitamente em FAT32 e NTFS, mas nada dos EXT. Não testei com hub USB ainda, mas logo mais testarei.

9) Acessando a memória interna: Lembra que o Ouya é um celular? Pois é. Quer acessar o armazenamento interno dele? Sabe como fazer? É igualzinho a acessar seu celular! Espete seu Ouya no micro USB, espete o cabo no computador, e era isso. A memória dele é de 8Gb, que deve ser um cartãozinho SD que fica dentro do gabinete, assim como o de 2Gb do NeoGeo X. Se for mesmo, vou trocar em breve.

10) Rede meio burrinha: A placa de rede wifi do Ouya e a Ethernet brigam um bocado e não são muito espertinhas. Quando você está no wifi e quer ir para ethernet, plugar o cabo de rede é ok, mas não o contrário. Uma vez plugado, ao ser removido o cabo de rede, o Ouya continua procurando a conexão na Ethernet. Para fazê-lo voltar ao wifi é preciso reiniciar o console (desligar mesmo, deixando sem energia por uns 10 segundos).

11) Atualizações: Neste ponto eles estão muito bem. Estou brincando com o aparelho há cerca de uma semana e já atualizaram o firmware 3 vezes, além de melhorarem muito o layout da loja. Achei muito boa a velocidade de download das atualizações (dá de 10 a 0 na PSN).


12) APPs (sim, tem alguns): Nem só de jogos vive a loja. Tem alguns Apps lá, uns muito bacanas, outros nem tanto. Gostei muito do EmuYa, que é um emulador de NES com rádio de chiptune music, venda de roms hackeadas e homebrews e opções de cheats diversas para jogos comprados através dele ou não. Dá para dar slowdown na rom de Double Dragon 2 original, ou colocar vidas infinitas no Salamander original, ou jogar o Blade Buster, que é um homebrew muito bacana e outros jogos. Tem um file browser bem decente, um navegador nativo (que eu descobri ser um Safari mexido), VLC para filmes, mas nenhum XBMC. Po, Ouya, como assim não tem XBMC? Eu até pagaria por ele... (Update: Sim, já tem Netflix e XBMC para Ouya! O Netflix para tablets roda quase perfeito nele, o XBMC tem uma versão decente que funciona perfeitamente).

13) Sideloading (ou, tornando aberto o console que deveria já ser de fábrica): É claro que tem como rodar coisas não-oficiais no Ouya, mas a experiência é frustrante na maioria das vezes, ao menos até agora. Para carregar software de Android nele, é preciso colocar os APKs no pendrive ou em um drive virtual (Dropbox, Box, Google Drive) e acessar pelo navegador. Eles são baixados e armazenados no diretório /downloads da raiz principal. O sistema permite a instalação sem grandes problemas, mas rodar já é outra história. A Google Play, por exemplo, simplesmente não abre. A maioria dos softwares rodam até certo ponto, acham que estão em um tablet (por causa do jellybean) e depois capotam. O mesmo ocorreu com Angry Birds, Asphalt, Ikaruga e todos os outros jogos de Android puro que eu testei. O Dosbox não rodou também, mas o Mame4All funciona perfeitamente, ou seja, nem tudo está perdido!

14) Jogando de graça: Uma das coisas interessantes dos jogos do Ouya é que todos, sem exceção, permitem que você jogue um bocado sem ter que pagar nada. Não é uma "demo" apenas, é o jogo mesmo, mas com certas limitações. Esta é a política do console e, sinceramente, eu gostei muito. Não tem "surpresas" para quem pretende adquirir os jogos.

15) Retrogaming em foco: Pelo que eu vi na biblioteca de jogos, e eu não devo estar enganado, existe um foco especial em retrogaming. Não quer dizer que você não vá jogar seu Shadowgun ou seu FPS favorito e desfrutar de todo o potencial do aparelho, mas existem muitos, mas muitos mesmo, ports de jogos com forte influência dos anos 80 / 90, principalmente de NES, Atari e Amiga. Justificarei este ponto em breve, com posts específicos. Uma outra idéia, para quem gosta de jogar com o hardware original, é utilizar versões USB dos joysticks clássicos nos emuladores. Existem versões USB de praticamente todos os sistemas (NES, Atari, Mega Drive, SNES, PSX, N64, etc) que são baratos e fáceis de encontrar. Para melhorar a experiência de emulação, um joystick USB específico ajuda não só a eliminar o lag, como as imperfeições do direcional e fornece uma experiência mais autêntica do jogo.



16) Ports dos Atuais: Alguns jogos já tem ports oficiais para o Ouya, como é o caso do Sine Mora. O jogo ficou idêntico ao do Xbox 360 / PS3, nos mínimos detalhes. O controle funciona sem lag aqui, o que só comprova que o problema do bluetooth é na implementação porca nativa.

Por enquanto é isso. Vou postando mais conforme as informações forem surgindo. Espero que gostem!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Hokuto Musou: Novo game de Fist of the North Star (em 2010)

-"Vem aqui que eu vou operar suas amídalas... com as mãos!"

Se você, como eu, adora a série Fist of the North Star (Hokuto No Ken, no Japão), vai adorar esta notícia. A Koei, fabricante de Dinasty Warriors, vai lançar um jogo neste estilo para a franquia criada por Buronson e Tetsuo Hara, de nome Hokuto Musou, para PS3 e Xbox 360. Sim, é isso mesmo que você está pensando: cabeças explodirão, manobras exuberantes serão exibidas, banhos de sangue e tripas, genocídio de inimigos que aparecem em quantidades industriais e tudo mais o que só as artes marciais lendárias e impossíveis permitem.

E em HD, ou seja, tire as crianças de perto!

Se alguém tem culpa por eu gostar tanto de Fallout 3, é esta série (que, por sua vez, influenciou diretamente Mad Max, e não o contrário). Gosto muito de jogos em cenários pós-apocalípticos (nem me pergunte de Borderlands... também estou ansioso), e este aqui foi o primeiro a me chamar a atenção. Quer dizer, não necessariamente este jogo aqui, mas a versão de NES dele.



Como você pode ver, os anos fizeram muito bem à velha versão de NES.

Aliás, há toda uma resistência puritana dos EUA em lançar os jogos da franquia Fist of the North Star por serem excessivamente violentos. Toda aquela sangueira iria ofender as famílias das criancinhas cristãs do Bible Belt. Por falar em "belt", Black Belt, de Master System, era, originalmente, um jogo desta série. Depois, no Genesis, Last Battle também. E os dois sofreram transformações agressivas por causa da censura, tornando-se jogos de kung fu genéricos meio duh. Nem preciso dizer que as versões japonesas são muito mais legais!

Entre os anos 90 e 2000, as produtoras que adquiriram direitos sobre a franquia tentaram de todas as formas transformar Fist of the North Star em tudo, menos em um jogo de luta. Fizeram RPGs, jogos FMV, jogos muito esquisitos e experimentais... tudo tranqueira, nada de jogo bom.

Foi apenas em 2007 que saiu um jogo à altura: Fist of the North Star - The Arcade Game. Este jogo usa a engine de Guilty Gear e é um fighting game muito bom, rápido, difícil, mas não era beeeem isso que os fãs esperavam. Cadê as cabeças explodindo? Cadê os montes de inimigos cercando o herói, até que o chefão venha?

O casamento da engine de Dinasty Warriors com o cenário de Fist of the North Star formam uma das misturas mais coerentes da história do videogame. Quem conhece o cenário e os jogos, sabe do que eu estou falando. Hokuto Musou tem tudo para ser um grande lançamento, só espero que não seja exclusivo do Japão, pois meu nihongô anda mais do que enferrujado...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dois relançamentos: Um quase arqueológico, outro apenas antigo.

Mais dois relançamentos! O que será que acontece com 2009? Estão desengavetando títulos bem antigos e alguns promovem gratas surpresas. O primeiro é Archon, que sai para PC e iPhone. Joguei esta belezinha em um Apple II, há uns bons 20 anos. Archon é um híbrido de jogo de xadrez e jogo de ação. Quando você vai "comer" a peça do adversário, movendo a sua para a casa onde ela se encontra, os dois saem na porrada. Só que o resultado desta luta, que é jogada por você, é que determina quem é que fica com a casa disputada. Existe o lado da luz e o lado das trevas, cada um com personagens exclusivos e poderes próprios. A nova versão vai ter suporte para até 4 jogadores e sabe-se lá quantas mais inovações bolaram em quase 25 anos, desde o lançamento do original.





O outro, menos antigo, é Beneath a Stell Sky, um adventure point-and-click no estilo dos jogos da LucasArts (Monkey Island, Indiana Jones), que eu joguei no Amiga, nos idos de 95-96. O jogo é uma história cyberpunk onde Robert Foster, um órfão que, após um acidente aéreo, foi adotado por arborígenes, aprende a sobreviver e vai se aventurar em uma Austrália futurista e distópica, tendo por amigo Joey, um andróide pessimista, sarcástico e reclamão. O jogo tem pitadas de humor, típicas dos adventures point-and-click, e conta com a arte de Dave Gibbons (co-produziu o premiadíssimo quadrinho Watchmen).



O legal é que Joey, o Andróide, após o segundo acidente aéro, é quase que totalmente destruído, sobrando apenas uma placa de circuito onde fica a "consciência" do robô. Isso permite que Robert insira a placa em outros robôs, fazendo com que Joey "troque de corpo" e, com isso, adquira novas habilidades. Joey nem sempre concorda com o corpo novo, o que gera um monte de piadas durante o jogo.

Beneath a Steel Sky sai para iPhone e iPod Touch por enquanto.

domingo, 20 de setembro de 2009

Mais Thexder NEO - Primeiro vídeo

Estamos entrando em uma época interessante. Com jogos como Trine, Shadow Complex , Dust: An Elysiam Tale e Bionic Commando Rearmed, parece que os fabricantes descobriram que ainda há muito o que se explorar na orientação 2D clássica. Da década de 90 em diante, foi como se uma lei não-escrita obrigasse todos os fabricantes a transformar seus jogos em 3D, muitos títulos horríveis e conversões ridículas surgiram, e levou-se 10 anos para corrigir tal erro.

Agora mais um título foi salvo da conversão 3D porca. Saiu o primeiro vídeo de Thexder NEO e sim, ele é uma versão fiel do jogo antigo! Não transformaram o jogo em um Armored Core, ele é apenas e tão somente o velho e bom Thexder com roupagem atual. Detalhe para a trilha sonora.



A versão é de PSP, e sinceramente espero que as outras sejam iguais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Thexder NEO (PSN / PSP)

Se você está na casa dos 30, provavelmente já viu este jogo. Era um robozinho que se transformava em uma nave, andando por um labirinto, com um laser teleguiado e um campo-de-força. Thexder fez muito sucesso nos tempos do MSX (sua melhor versão), mas também houveram versões para várias plataformas da mesma idade (ou mais novas). Lembro de ter jogado no NES também (fraquinha, mas divertida) e no Apple II GS de um amigo (argh! horrível!).

Thexder teve uma continuação excelente, de nome Fire Hawk - Thexder, the Second Contact, exclusiva para MSX (e, mais tarde, para PC). O jogo ficou muito mais complexo, já usava som FM e tinha várias armas e labirintos bem maiores e mais difíceis, porém, ficou restrito aos usuários de MSX2, que não era uma plataforma "mainstream" da época.

Eis que, 24 anos depois (mais velho que muito gamer de hoje em dia) o jogo ganha uma continuação prometida para PS3 (via PSN) e PSP de nome Thexder NEO. Sei lá o que a Game Arts (que não, não morreu!) e a Square/Enix vão fazer, mas para nós, da liga geriátrica de diversões eletrônicas, já é uma excelente notícia. Espero que eles peguem elementos tanto da versão original quanto do Fire Hawk, que também era um excelente jogo.

Será que, finalmente, esses caras vão assumir a crise criativa e vão começar a olhar para trás e reutilizar os títulos excelentes do passado nas plataformas atuais? Espero que sim.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009